É uma freguesia muito antiga que deixou de o ser entre 1936 e 1962, período em que esteve anexa a S. João Baptista de Coruche.

Em 1238 era uma herdade coutada por D. Sancho II e Soeiro Gonçalves, vindo a ser elevada à categoria de vila por Filipe III. Em termos eclesiásticos a freguesia pertenceu ao Patriarcado de Lisboa e o pároco de 1758 informou que a população era de 254 habitantes e que a igreja tinha ficado arruinada no terramoto de 1755, sendo logo reedificada.

Na igreja paroquial, dedicada a S. José, é de notar a lápide alusiva à definição do Dogma da Conceição. O templo é de uma só nave, coberta de um tecto de madeira, tem altar-mor e mais dois colaterais.Os frontais de três altares são de azulejos seiscentistas, com ornatos azuis e amarelos sobre fundo branco. Dos mesmos azulejos são revestidos dois altares pequenos que ladeiam o altar-mor, funcionando como credenciais e desprovidos de retábulo.

Orago: S. José

Atividades Económicas: Agricultura, exploração florestal (cortiça, pinheiro e eucalipto), fruticultura (morango, pêssego, ameixa e citrinos), viticultura, indústria e carpintaria

Festas e Romarias: S. José da Lamarosa (2.ª semana de Setembro)

Património Cultural e Edificado: Igreja Matriz, Casas Altas, marcos delimitadores da área da freguesia

Gastronomia: Couves com carne, febras da matança, enchidos, chouriça com arroz e farinha, carne de cozer e sangue de porco e belhós de abóbora menina

Artesanato: Cestaria em vime, moucho (banco revestido a junco com estrutura em madeira), trabalhos em cortiça (reprodução de diversos objectos em miniaturas) e bordados em seda.